Sempre me disseram que, por vezes, há coisas que acontecem porque têm, simplesmente, de acontecer... outras alturas, me asseguraram, que somos nós que "traçamos" o nosso destino, que apenas nós temos o poder de o controlar.
Eu acredito nas duas coisas, e em nenhuma em concreto.
Eu acredito que quanto mais poder temos para "traçar" o nosso destino, controlar as nossas acções e realizar os nossos desejos, menos capazes somos de o fazer. Talvez porque sabemos que, se falhar-mos, não podemos responsabilizar mais ninguém senão nós próprios.
Acredito que as pessoas que aparecem na nossa vida apareçam com alguma razão de ser, mesmo aqueles que nos magoam, traem, abandonam e regressam para irem embora outra vez, até esses, podem ter alguma razão na nossa vida, ajudam-nos a crescer, tornar mais fortes, mais desconfiados também, mais selectivos... só temos de saber escolher a importância que lhes havemos de dar e tirar da experiência o melhor dela, nem que, á falta das experiências e lições de vida normalmente associadas aos momentos menos "cor-de-rosa",esteja esquecida, ou escondida dentro de uma caixa, dentro de outra, na ultima gaveta do lado menos utilizado do armário, a bela da pulseira oferecida numa ocasião especial, as molduras compradas em conjunto, que, acreditem, podem levar outra foto senão a que foi posta inicialmente e até, eventualmente, se pode aproveitar a "bola" em forma de coração anti-stress oferecida no dia a seguir a uma zanga, quem sabe como prevenção para uma situação futura.
Sou da opinião que ninguém aparece só por aparecer, ninguém desaparece só por desaparecer e que nos cabe a nós encarar a vida como isso mesmo, uma sala, em que a entrada e saída de pessoas é constante, poucas ficam permanentemente nessa salinha, mas são essas que nos importam e que se importam connosco. A porta nunca pode ser fechada, isso é o mais importante. Muitas das vezes temos de ser nós a abrir a porta, para convidar a entrar, ou convidar a sair.
Porque sim, muitas das vezes temos de abrir a portinha e dizer "Queira retirar-se, por favor!", nos casos mais educados, claro .
Por isso, relativamente á questão de sermos ou não, senhores da nossa vida, depende do ponto de vista, como em maior parte dos casos, nós podemos de facto controlar as nossas atitudes, pensar em cada acçao a tomar e ponderar as suas consequencias, podemos contruir um futuro magnifico, sim podemos, mas o destino, aquele que está traçado, acaba por acontecer; gosto de encarar a minha vida como uma sequencia de acontecimentos criados de certa forma pelas minhas decisoes e, o meu destino, é ter nascido eu e morrer como eu. Citando Alberto Caeiro:
Eu acredito nas duas coisas, e em nenhuma em concreto.
Eu acredito que quanto mais poder temos para "traçar" o nosso destino, controlar as nossas acções e realizar os nossos desejos, menos capazes somos de o fazer. Talvez porque sabemos que, se falhar-mos, não podemos responsabilizar mais ninguém senão nós próprios.
Acredito que as pessoas que aparecem na nossa vida apareçam com alguma razão de ser, mesmo aqueles que nos magoam, traem, abandonam e regressam para irem embora outra vez, até esses, podem ter alguma razão na nossa vida, ajudam-nos a crescer, tornar mais fortes, mais desconfiados também, mais selectivos... só temos de saber escolher a importância que lhes havemos de dar e tirar da experiência o melhor dela, nem que, á falta das experiências e lições de vida normalmente associadas aos momentos menos "cor-de-rosa",esteja esquecida, ou escondida dentro de uma caixa, dentro de outra, na ultima gaveta do lado menos utilizado do armário, a bela da pulseira oferecida numa ocasião especial, as molduras compradas em conjunto, que, acreditem, podem levar outra foto senão a que foi posta inicialmente e até, eventualmente, se pode aproveitar a "bola" em forma de coração anti-stress oferecida no dia a seguir a uma zanga, quem sabe como prevenção para uma situação futura.
Sou da opinião que ninguém aparece só por aparecer, ninguém desaparece só por desaparecer e que nos cabe a nós encarar a vida como isso mesmo, uma sala, em que a entrada e saída de pessoas é constante, poucas ficam permanentemente nessa salinha, mas são essas que nos importam e que se importam connosco. A porta nunca pode ser fechada, isso é o mais importante. Muitas das vezes temos de ser nós a abrir a porta, para convidar a entrar, ou convidar a sair.
Porque sim, muitas das vezes temos de abrir a portinha e dizer "Queira retirar-se, por favor!", nos casos mais educados, claro .
Por isso, relativamente á questão de sermos ou não, senhores da nossa vida, depende do ponto de vista, como em maior parte dos casos, nós podemos de facto controlar as nossas atitudes, pensar em cada acçao a tomar e ponderar as suas consequencias, podemos contruir um futuro magnifico, sim podemos, mas o destino, aquele que está traçado, acaba por acontecer; gosto de encarar a minha vida como uma sequencia de acontecimentos criados de certa forma pelas minhas decisoes e, o meu destino, é ter nascido eu e morrer como eu. Citando Alberto Caeiro:
"Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há
nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha
morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus"